Blog pessoal, onde procurarei abordar opiniões, controvérsias, curiosidades, humor, e tudo mais que agradar a mim e ao povo!
sábado, 22 de outubro de 2011
Complicando um resquício de loucura axiomaticamente selado.
Eu tinha selado tudo. Aprendi a fazer isso sozinho.
Eu prendo a respiração, penso em coisas boas, solto a respiração e penso nas coisas atuais.
Desta vez, parece que esqueci de prender uma lágrima...
E vi que não dá pra selar todos os problemas do mundo. Eu queria, mas não dá.
Vejo que meu problema está mais próximo do que eu imaginava. Vejo que também há muitos outros problemas e coisas ruins acontecendo em minha volta. Queria correr e salvar todo mundo. Impedir que as coisas aconteçam. Me falta velocidade. Me falta onisciência. ME FALTA O AR.
A lágrima foi interrompida por um chorro inesperado da imperatriz, despertando, talvez, de um sonho ruim. Acordou o príncipe. A rainha também acordou furiosa. E o rei, ingênuo, acreditando em um fantasioso super-poder, toma as rédeas da situação:
"- Dorme, filha."
"- Não qué..."
"- Quer água?"
"- Não qué..."
Mas a danada queria. Dormiu. Tornou a acordar de novo.
"- Mamãe...".
"- Troca de lugar comigo. Deixa eu ficar no meio com ela."
E eles dormem profundamente, até de manhã.
É a leoa quem protege, dá banho nos filhos e ainda caça. O Leão apenas coordena a Alcatéia (sim, alcatéia é o coletivo de leões. É o chamado coletivo genérico).
Enquanto tivermos leoas para acalmar, proteger nossos filhotes, e nos tornar Reis, todo o Reino estará salvo. Os problemas, superados.
Obrigado, leoas.
(Percebi que a lágrima havia secado sem nem ao menos tê-la selado.)
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