quinta-feira, 14 de junho de 2012

Complicado demais para complicar

De novo, e de novo, e de novo, e de novo...

Lá estás, calmo condor. Esplêndido, não se amonte com os demais da mesma frota.
E nem mesmo pretenda mudar sua rota.

Seu Condor, por favor, seja ao menos suave ao me acertar com qualquer rima idiota.

Não sou fração ideal, mas seria ideal viver fracionado. Assim, talvez me encontrasse batendo em sua porta, contumaz ao estar embriagado. Talvez nem mesmo pudesse suportar tamanha derrota.

Mas, antes de mudar o verso da prosa, quero dizer com uma rosa o que de qualquer outra forma viraria chacota.

Seu Condor, por favor, seja menos passivo ao me aceitar com qualquer perdão. Isso não mereço, não.

Sou de todos, o ladrão. Dentre tantos o condão. Sou o condão, para todos, um montão.

Essas palavras não sugerem qualquer situação. Aliás, sugerem: de quem vive em uma prisão.

Genjutsu, genjutsu... quem me aplicou esta ilusão? (sussurando: Use your imagination. Use your religion. Use your ilusion)

Psiu, faz favor de traduzir isso aí. Aqui é terra de saci e falamos tupi-guarani. Mas de seus conselhos eu quero fugir.

Nem preciso armadura vestir. Palavras me fogem pelos dedos melhor do que qualquer um poderia sentir. Mas isso gostaria de, por ora, omitir. (Minha dor não quer partir.)

Seu Condor, não disfarce suas lágrimas quando for me cobrir. Só hoje eu percebi quanta falta me faz verdadeiramente sorrir.

(Pausa para o sino... )

Seu Condor, seu Condor... não consigo mais lhe ver. Me explique se isso se relaciona com o fato de, repentinamente, escurecer. Dentre os choros e orações não consegui te reconhecer. E nem pude lhe agradecer, pois o profissional quis seu tempo rapidamente preencher.

Seu Condor, por favor, aqui não há calor, não há ar e nem mesmo uma rosa a oferecer. Simplesmente matéria posso apodrecer. Mas, a quem estou tentando convencer? Isso faz parte da transição para o anoitecer.





terça-feira, 29 de maio de 2012

Complicando traduções complicadas...

Helena, don't be sad. Translations must be more than we can read.


LOST & DAMNED (KAMELOT)

Helena you came to me (Helena, você veio à mim)
When seemingly life had begun (quando a vida tinha apenas começado)
Little did I know then (eu sabia pouco, à época)
Where this would go (onde isso iria)
When this begun (quando começou)
Once I was free to fly... (Uma vez fui livre para voar...)
I never promised anything (Eu nunca prometi nada)
This may well be goodbye (Isso pode ser bem um adeus)

Don't ask why (Não pergunte o motivo)
Don't be sad (não fique triste)
Sometimes we all (As vezes nós todos)
Must alter paths we planned (Devemos alterar os caminhos que planejamos)
Only try understand (apenas tente entender)
I want to save you (eu quero te salvar)
From the lost and damned (Do perdido e amaldiçoado)

Although you hold me close (Ainda que você me abraçe com força)
I feel retention arise (eu sinto uma retenção surgir)
Just as a hint of fear (assim como um princípio de medo)
Like subtle clouds (como nuvens límpidas)
In summer skies (em céus de verão)
Once in the moonlight... (Uma vez à luz da lua...)
I can't explain (Não posso explicar)
And I don't know (e não sei)
Somehow we may reunite (como podemos nos reunir/reencontrar)

Don't ask why (Não pergunte o motivo)
Don't be sad (não fique triste)
Sometimes we all (As vezes nós todos)
Must alter paths we planned (Devemos alterar os caminhos que planejamos) 
Don't forget what we had (não esqueça o que tivemos)
But let me save you (mas deixe-me salvá-la)
From the lost and damned (do perdido e amaldiçoado)

Love means nothing to me (Amor não significa nada para mim)
If there is a higher place to be (se há um lugar mais alto / maior / melhor para estar)

Helena don't you cry (Helena, não chores)
Believe me; I do this for you (Acredite em mim, faço isso por ti)
Heed my decision now (Ouça minha decisão agora)
I will be gone tomorrow noon (irei partir amanhã ao meio-dia)
My tale has just begun (minha história apenas começou)
Nothing can take my faith away (nada pode tirar minha fé)
In my quest for the sun (da minha procura pelo o sol)

Don't ask why (Não pergunte o motivo)
Don't be sad (não fique triste)
Sometimes we all (As vezes nós todos)
Must alter paths we planned (Devemos alterar os caminhos que planejamos)
Only try understand (apenas tente entender)
I want to save you (eu quero te salvar)
From the lost and damned (Do perdido e amaldiçoado)

Don't ask why (Não pergunte o motivo)
Don't be sad (não fique triste)
Sometimes we all (As vezes nós todos)
Must alter paths we planned (Devemos alterar os caminhos que planejamos) 
Leave me behind, don't look back (me deixe pra lá, não olhe pra trás)
Because deep within you know (porque lá no fundo você sabe)
I'm lost and damned (que estou perdido e amaldiçoado)


segunda-feira, 28 de maio de 2012

Tô te vendo, hein??
E A VOLTA DO COMPOSITOR/ POETA ARREPENDIDO, com suas orelhas tão fartas, os olhos sofridos e o rabo entre as patas.


Sei que não dá para investir tudo em mercado de ações. Claro, prefiro os investimentos renda fixa, onde a liquidez do investimento possa ser convertida e recuperada em questão de segundos. Mas temos que investir, ainda que um capital simbólico, por ora. O que não pode é ficar PARADO.


Mas, convenhamos: Esse lance de ficar parado olhando a bola, e na hora do pênalti o goleiro deixar o gol não dá. Artilheiro é para jogar o jogo até o final. Ainda que o resultado seja 0 x 0. Ao menos tentou. Sofreu e gostou. Suou, mas aproveitou.


Mas EU TÔ TE VENDO. Só te vendo... 



sábado, 5 de novembro de 2011

Complicando um momento Skylab de ser

Nossa... mas que surpresa!
Antes que você se pergunte (ou me pergunte): Isso não é para você. Mas é para você, dependendo de quem esteja lendo o blog neste momento.

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A citizen called Epilefro.

Epilefro... Epilefro... don`t do that, Epilefro.

Eu te falei... eu te avisei. Acendeu, fez fumaça.
E isso não é de agora. Aliás, aconteceu before... bem no início.
Lembra na padaria? a frase que você não queria ouvir... Mas fez mesmo assim. 

Poderia ter evitado tudo, Epilefro. Eu te falei... eu te avisei. Você quis dirigir.

Até que você mudou. Você fez mudanças. Fez tudo ficar bem. E eu confiei em você. Não precisei sair por muito tempo. Ai, Epilefro... Epilefro... tava tão bom eu de espectador... (dizem que quem usa muitos parênteses e reticências tem distúrbio de personalidade)

Aprendeu bem a dirigir. E o correto era isso mesmo. Você não fez nada de errado. Socialmente correto. Esta é a posição costumeira e não altera os bons costumes. Fez 1, 2, 3, 4, 5... MAS RESOLVEU PARAR...

Resolveu dar um tempo daquilo que havia criado como proteção. Acho que se encheu de não ser você e voltou no tempo, há exatos 15 anos atrás. Era novembro... lembra como doeu o resultado? EU LEMBRO. Foi lá que eu nasci. Fiz 15 anos, obrigado por ter lembrado (nem pra comprar uma lembrancinha, viu?)

Epilefro. Eu te falei... eu te avisei.

Tinha uma árvore. Tinha um portão branco. E tinha você, sentado. Crying... Aquela frase que você não queria ouvir. Fui eu quem te pegou pela mão e te levou em casa, você se lembra disso? Tive que ouvir todos os seus Cd`s do Sepultura, do Iron, do Megadeth, Helloween... DO BON JOVI?? (afffffff)

Aff... compôs musiquinha, amigos ajudaram... MAS QUEM SECOU SUAS LÁGRIMAS FUI EU!

Mas foi com a segunda que veio até mim... foi o dia mais feliz da minha vida. Me abraçou, me pediu ajuda. Te tornei o que hoje você é. Você me deve MUITO.

Agora, anos depois, você vem até mim, com uma faca de cabo branco e stabbed it on my back. "Quero tentar ser eu mesmo. Quero dar uma chance para mim. Uma nova chance. Quero brincar de ser eu."

Não durou muito, não é mesmo? rsrsrsrs. Já voltou? Tava tão bom eu de espectador... (dizem que quem usa muitos parênteses e reticências tem distúrbio de personalidade)



Tá bom, vai descansar. Deixe-me dirigir um pouco.

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Você você você você você você você você você QUER? você QUER? Quer mais?

Mas o primeiro tapa é MEU!

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Complicando situações que podem ser simplesmente expressadas por imagens e música.


(ATENÇÃO: DÊ O PLAY NO VÍDEO E VEJA AS IMAGENS... SENÃO TODO MEU TRABALHO VAI POR ÁGUA ABAIXO, RSRSRSR)






I`ve paid my dues

Time after time
I`ve done my sentence


But committed no crime
And bad mistakes
I`ve made a few
I`ve had my share sand

Kicked in my face
But I`ve come through (and we mean to go on and on and on)

WE ARE THE CHAMPIONS, MY FRIENDS
AND WE`LL KEEP ON FIGHTING 'TILL THE END
WE ARE THE CHAMPIONS
WE ARE THE CHAMPIONS
NO TIME FOR LOSERS
'CAUSE WE ARE THE CHAMPIONS OF THE WORLD

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Tentativa frustrada de complicar algo axiomaticamente simples

Até que foi fácil...
Bem, como eu ACREDITO ter o mínimo necessário para me tornar advogado (no tocante ao conhecimento jurídico), eu nem cogitava a hipótese do STF declarar inconstitucional o Exame de Ordem. Convenhamos: As argumentações do RE eram fracas, pouco técnicas e, porque não dizer, desesperadas...

Foi muito fácil, para a AGU, simplesmente ler a letra da lei e separar as funções do MEC, da OAB e da UNIÃO. Foi muito fácil para o Presidente Ophir Cavalcante nem perder tempo com debate técnico, mas sim exortar e exaltar a importância do Exame de Ordem para a sociedade. Foi ainda mais fácil para o PGR desconstituir o parecer do órgão anterior (favorável ao recurso) e pugnar pelo desprovimento recursal.

Agora, convenhamos. A VOTAÇÃO DOS MINISTROS FOI ESMAGADORA. Limpa, técnica, inovadora... esclarecedora e, principalmente, mostrou que o STF é sim favorável à manutenção do atual quadro de advogados.


Não posso ser hipócrita, é claro. Eu torcia para que o Exame fosse declarado inconstitucional. Não pela argumentação ridícula do livre exercício profissional, nem pela isonomia. Mas pela regulamentação exclusiva da OAB pelos provimentos. Isso dá aso para a OAB colocar o que lhe vier à mente nos exames. Conhecimentos gerais, matemática, palavras cruzadas, anedotas, jogo dos 7 erros. O limite é desenfreado e, agora, LIBERADO.

EXAME DA OAB = CONCURSO PÚBLICO. Útil para a sociedade, previne o perigo de dano. Simples assim.

Eu, que não sou bobo, não contava com isso e estava estudando. Ainda estou. O que não posso admitir é um sem número de bacharéis deixando de se preparar por confiar que o STF (o poderoso) viesse a abolir o exame político da OAB.

DOIS PESOS, DUAS MEDIDAS.



Para a união homoafetiva, a CRFB/88 foi desrespeitada (e nem venham me criticar. Não sou contra a união homoafetiva, mas os princípios constitucionais foram burlados sim. E isso foi BOM), em prol da dignidade da pessoa humana e do direito à felicidade. Para os bacharéis em direito, a dignidade da pessoa humana e o direito à felicidade não importam, pois o interesse coletivo é mais importante.

Me pergunto: será que a classe homoafetiva é maior e mais forte (influentemente falando) do que a classe dos bacharéis? Ou será que o público lá fora (no julgamento da União homoafetiva) era maior e mais perigoso do que os bacharéis que infartaram, manifestaram e choraram do lado de fora desse julgamento? (Sim, claro que sim).

E viva o Voto Twitter do Min. Toffoli: Voto em 140 caracteres.

Mas dá aquela sensação estranha de derrota, embora eu não quisesse vencer. É como se eu trouxesse a causa de terceiros para mim. Este sentimento é implícito dos advogados, e é algo que lutarei até o fim para ser: Lutar e brigar pelos direitos do cliente, tendo ele razão ou não.

Portanto, para não desmerecer a classe, uma musiquinha pro Dr. Ophir:

A LENDA DA PIROGA DE CRISTAL

Como era grande a piroGa dele
Descendo o rio, correndo pro mar.

Descendo o rio, correndo pro mar.
Como era grande a piroga dele
Descendo o rio, correndo pro mar
Falado: "Essa é a lenda da Piroga de Cristal. Uma história escrita num tempo muito remoto, quando o Brasil nem era Brasil: era Pindorama. As pirogas, como vocês sabem, são as canoas dos índios. E tem índio com piroga pequena, piroga grande, depende do tamanho das árvores que eles derrubam para esculpir no seu tronco a piroga. Essa lenda conta o caso do índio Boi Xavante que derrubou um enorme Jequitibá e fez uma piroga imensa que ele mantinha sempre envernizada com óleo de carnaúba. Ele era muito repeitado na tribo toda por causa disso, porque ele alimentava toda a tribo com aquela piroga. Voltava sempre da pesca com a piroga cheia de peixe, e de vez em quando vinha até um siri preso na piroga. Era uma loucura! Até que um dia…"
Como era grande a piroga dele
Descendo o rio, correndo pro mar
Como era grande a piroga dele
Descendo o rio, correndo pro mar
Boi Xavante, índio bravo
Com um enorme pirogão
Raptou a índia filha
Do cacique Gavião
Seu marido, Cão do Norte
Aliou-se ao Pajé
Procurando vingar com a morte
A desonra da mulher
Destruam a piroga dele
Botem fogo na piroga dele
Pulverizem a piroga dele
Acabem com a piroga dele
Mas, Jaci ouviu
As preces do casal
E transformou a embarcação do Boi Xavante
Numa bela piroga de cristal
Mas a índia estabanada
Foi dançar de empolgação
Deu com o pé na bola errada
E quebrou o pirogão
Como era grande a piroga dele
Descendo o rio, correndo pro mar
Como era grande a piroga dele
Descendo o rio, correndo pro mar
Destruam a piroga dele
Botem fogo na piroga dele
Pulverizem a piroga dele
Acabem com a piroga dele
Destruam a piroga dele
Botem fogo na piroga dele
Pulverizem a piroga dele
Acabem com a piroga dele
Mas, Jaci ouviu
As preces do casal
E transformou a embarcação do Boi Xavante
Numa bela piroga de cristal
Mas a índia estabanada
Foi dançar de empolgação
Deu com o pé na bola errada
E quebrou o pirogão
Como era grande a piroga dele
Descendo o rio, correndo pro mar
Como era grande a piroga dele
Descendo o rio, correndo pro mar

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Um número bastante complicado.



Querer o MEU número 40 (quarenta), é constrangedor, angustiante e aviltante.

É pior que um paciente que aguarda 40 dias à espera de um leito de hospital.
É pior que um nadador que não venceu por 40 milésimos de segundo.
É pior que uma criança que espera 40 minutos para poder abrir um presente.
É ainda pior que extrair 40 dentes sisos.
É quarenta vezes pior que a dor do parto.

Pois, nesse caso, 40 significa metade. E metade também é muito ruim.

É dizer ao paciente que só tem 50% de chances de sobreviver.
É dizer ao nadador que irá perder 50% de patrocínio.
É dizer à criança que terá que repartir seu presente meio a meio com seu irmão.
É ter que dar 50% de desconto na extração de dentes.
É ver apenas metade dos nascituros sobreviverem.

Ter que dizer a mim mesmo que tenho uma meta de 50% de erros, e 50% de acertos.
Ter que dizer a mim mesmo que a FALHA É PERMITIDA. No máximo em 50%.
Ter que dizer a mim mesmo que devo conhecer 50% de um todo. Ou desconhê-lo em 50%.
Ter que contar com 50% de sorte. Ou 50% de azar.

Como, se não estudei só 50% das matérias?
Como, se não pratiquei só 50% dos processos?
Como, se não frequentei apenas 50% dos fóruns?
Como, se não cursei apenas 50% da faculdade?
Como, se não serei 50% advogado, mas sim 100%? (Vão me dar só metade de uma carteira?)
Como, se não usarei metade de uma caneta, metade do meu cérebro, metade do meu conhecimento...?
Como, se não estarei lá pela metade?

Serei eu. 100%. Mas, no mínimo 50%. Querer o mínimo, é o máximo. Ser o máximo é, no mínimo, ser 50%.

Gostaria de saber se, no julgamento de Quarta Feira, o STF vai julgar a Ação contra o Exame de Ordem em 50%. Não, não dá. São 11 (onze) ministros. (Ignorando-se o fato de ter ainda 1 ministro a ser indicado pela PresidentA)

Teríamos que cortar um ministro pela metade... Seria homicídio qualificado (Exame de Ordem é um motivo torpe). Portanto, não será a metade, mas a maioria de votos. Por que não aplicar uma prova que avalie a MAIORIA DO MEU CONHECIMENTO, ao invés de apenas metade de uma decoreba?

Viram, como a metade é ruim?

"- O cavalheiro detém a razão, contudo, 50% dos seus R$ 200,00 vão para meu bolso, já que não sofremos nem mesmo fiscalização do TCU. MUITO BOM SER SOBERANO!"

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